Café Vumba e Manica Coffee participaram da 29˚ Feira Internacional de Macau (MIF), organizada pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM). A presença das empresas no evento foi coordenada pela Agência de Promoção de Investimento e Exportação (APIEX), em parceria com a Câmara de Comércio de Moçambique (CCM). Isso ajudou a promover os cafés moçambicanos e a conectar os produtores com compradores internacionais. Durante a feira, houve uma prova de cafés produzidos por países de língua portuguesa. Nessa competição, o Café Vumba ganhou o prêmio na categoria "Grãos de Café Especial - Variedade Única", enquanto o Manica Coffee venceu na categoria "Sementes de Café de Potencial". Essas conquistas reforçam a qualidade dos produtos moçambicanos e abrem portas para novas oportunidades no mercado internacional. O sucesso de produtos como o Café Vumba e o Manica Coffee incentiva outras regiões de Moçambique a desenvolver seus produtos agrícolas de maneira sustentável e com foco na qualidade.

Moçambique possui uma rica história cafeeira e potencial para se consolidar como um importante produtor na África. O do Dia Internacional do Café tem como objetivos a Celebração da Cultura do Café para reconhecer a importância do café na cultura e na sociedade, destacando como ele influencia o dia a dia das pessoas em todo o mundo e a Conscientizar sobre a Sustentabilidade para promover o café de comércio justo e sustentável, incentivando práticas agrícolas que respeitem o meio ambiente e garantam condições justas de trabalho aos produtores. As celebrações do dia internacional do café no país, forma realizadas nas três regiões, nomeadamente: zona sul, Cidade de Maputo, zona Centro Cidade de Chimoio e zona Norte Cidade de Pemba e Nampula. Na cidade de Maputo o evento, teve a partição do presidente da AMOCAFE, da Agencia Italiana de Cooperação para o desenvolvimento , e dos produtores da AMOCAFE. O evento contou com uma exposição dos cafés produzidos em Moçambique onde houve o incentivo ao consumo de cafés sustentáveis e de comércio, degustações, conversas; variedades dos cafés nacionais; métodos de preparação; em todas regiões.

A 59ª Edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM) 2024, realizada de 26 de Agosto a 1º de Setembro no Centro Internacional de Feiras e Exposições de Ricatla, em Marracuene, Província de Maputo, foi um evento anual de grande importância, reunindo diversos sectores da económia nacionais e internacionais. O sector de café, em particular, teve um papel de destaque, com a presença de produtores nacionais que exibiram a qualidade e o potencial do café moçambicano. Entre as marcas representadas estavam Café Vumba, Manica Coffee, Café Barista Moçambique, Café do Ibo e Café Gorongosa, oferecendo aos visitantes e empresários a oportunidade de experimentar os sabores e aromas únicos de cada marca. O sabor diferenciado do café moçambicano conquistou os consumidores e destacou-se na feira, com Café do Ibo fechando importantes negócios de venda. FACIM se consolidou como uma plataforma estratégica para a exposição e marketing do café nacional, promovendo sinergias entre os produtores e potenciais investidores, além de fortalecer a marca do café moçambicano.

Desde a sua criação em 2013, através de uma parceria entre o Governo de Moçambique, representado pelo Instituto Nacional do Turismo (INATUR), e o setor privado, pela Federação Moçambicana de Turismo e Hotelaria (FEMOTUR), a FIKANI cresceu em dimensão e relevância, atraindo expositores nacionais e internacionais. Este ano, o evento reuniu uma vasta gama de expositores, incluindo representantes dos setores de hospedagem, transporte, operadores turísticos, produtos de luxo e outros serviços relacionados ao turismo. A feira foi uma plataforma vibrante para networking e promoção de negócios, com programação que incluiu seminários, workshops, encontros B2B, visitas guiadas e atividades culturais, destacando o potencial turístico e de investimento em Moçambique. Marcas como, Café do Ibo, Café Gorongosa, Cafe Niassa, Café Vumba, Café Barista Moçambique e Manica Coffee, participaram do evento, oferecendo aos visitantes uma experiência autêntica dos sabores do café moçambicano. A participação dos produtores de café na FIKANI foi um passo estratégico para reforçar a imagem do café moçambicano e sua ligação com a cultura e a identidade do país. Como parte da cadeia de valor do turismo, o café não é apenas uma bebida, mas um elemento que enriquece a experiência dos turistas, oferecendo uma amostra do que Moçambique tem de melhor.

A primeira edição do Festival de Café, contou com palestras, sessões demonstrativas, feira e exposições, para celebrar a cultura café nacional, conectando produtores, especialistas e apreciadores. O festival teve como objetivos divulgar e valorizar o café e suas diferentes variedades; promover a sustentabilidade, o comércio justo e as práticas éticas na produção de café; educar e capacitar profissionais, com workshops e palestras que abrangem desde técnicas de torrefação até métodos de preparo; incentivar o networking e a criação de parcerias entre os diferentes elos da cadeia produtiva, como produtores, distribuidores e baristas. Celso Correia, Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, juntamente com a diretora executiva da Organização Internacional do Café, Vanúsia Nogueira, participaram do evento destacando a importância e potencial do café no mercado nacional e internacional e da adesão de Moçambique na ICO. A UNIDO através do apoio da Agencia Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento desempenhou um papel significativo no festival, colaborando com a AMOCAFE para promover a sustentabilidade e a inovação na produção de café. A AMOCAFE sagrou-se uma força vital no festival, organizando atividades que conectam os produtores de café com consumidores e especialistas da indústria.

A visita permitiu que os produtores aprendessem técnicas avançadas de processamento de café, incluindo métodos tradicionais e modernos, para melhorar a qualidade do café produzido em outros países, permitindo que os participantes adquiram habilidades práticas, como a avaliação de grãos e técnicas de torrefação. Destacando as seguintes actividades: •Capacitação Técnica: treinamento Prático; qualidade do Café, •Conhecimento Cultural e Histórico: Cultura do Café; diversidade de variedades, •Networking e Colaboração: interação com especialistas, construção de redes. •Compreensão das Normas e Regulamentações: Conformidade Internacional. •Inovação e Sustentabilidade: práticas Sustentáveis, tecnologias Inovadora. •Promoção e Identidade do Café: Marketing do Café. Inspiração e Motivação.

Celso Correia, Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, e Vanúsia Nogueira, Diretora Executiva do ICO, assinaram o acordo de adesão de Moçambique ICO, a 13 de Junho de 2023 em Londres. Na ocasião, foram também assinados dois acordos de representação com a empresa Agrotur e Café Vumba. Durante o encontro de cortesia com a Srª Veronica Ottelli (Responsável pelo Secretariado e Relações Externas, ICO) e equipa do MADER, discutiu-se também sobre as potencialidades de Moçambique para o cultivo de café arábica e Café Robusta/Conillon. Adicionalmente, foi discutida a possibilidade de colaboração com a Universidade do Espirito Santo do Brasil, com vários especialistas em café Conillon, o que ajudaria para o desenvolvimento do sector do café em todo o país. A Especialista da cadeia de valor de café da UNIDO, Chiara Scaraggi afirmou que a aquela foi uma oportunidade para discutir as implicações da assinatura do acordo para o sector de café em Moçambique, e as potencialidades do café em Moçambique no geral, e em particular o café do Ibo e de discutir sobre as da UNIDO continuar a apoiar a AMOCAFÉ, e o desenvolvimento de novas oportunidades de parceira.